quinta-feira, 28 de julho de 2011


"É fácil saber se um amor é o primeiro amor ou não. Se admite que possa ser o primeiro, é porque não é, o primeiro amor só pode parecer o último amor. É o único amor, o máximo amor, o irrepetível e incrível e antes morrer que ter outro amor. Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor todo. Nunca se percebe bem por que razão começa. Mas começa. E acaba sempre mal só porque acaba. Todos os dias parece estar mesmo a começar porque as coisas vão bem, e o coração anda alto. E todos os dias parece que vai acabar porque as coisas vão mal e o coração anda em baixo.
O primeiro amor dá demasiadas alegrias, mais do que a alma foi concebida para suportar. É por isso que a alegria dói – porque parece que vai acabar de repente. E o primeiro amor dói sempre demais, sempre muito mais do que aguenta e encaixa o peito humano, porque a todo o momento se sente que acabou de acabar de repente. O primeiro amor não deixa de parte um único bocadinho de nós. Nenhuma inteligência ou atenção se consegue guardar para observá-lo. Fica tudo ocupado. O primeiro amor ocupa tudo. É inobservável. É difícil sequer reflectir sobre ele. O primeiro amor leva tudo e não deixa nada. Diz-se que não há amor como o primeiro e é verdade. Há amores maiores, amores melhores, amores mais bem pensados e apaixonadamente vividos. Há amores mais duradouros. Quase todos. Mas não há amor como o primeiro. É o único que estraga o coração e que o deixa estragado. É como uma criança que põe os dedos dentro de uma tomada eléctrica. É esse o choque, a surpresa «Meu Deus! Como pode ser!» do primeiro amor. Os outros amores poderão ser mais úteis, até mais bonitos, mas são como ligar electrodomésticos à corrente. Este amor mói- nos o juízo como a Moulinex mói café. Aquele amor deixa-nos cozidos por dentro e com suores frios por fora, tal e qual num microondas. Mas o «Zing!» inicial, o tremor perigoso que se nos enfia por baixo das unhas e dá quatro mil voltas ao corpo, naquele micro-segundo de electricidade que nos calhou, só acontece no primeiro amor. [...] O primeiro amor é aquele que não se limita a esgotar a disposição sentimental para os amores seguintes: quer esgotá-la. Depois dele, ou depois dela, os olhos e os braços e os lábios deixam de ter qualquer utilidade ou interesse. [...]" miguel esteves cardoso


p.s - vou ausentar-me

quarta-feira, 27 de julho de 2011

"(...) Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós."

terça-feira, 26 de julho de 2011

Revoltei-me , pensei e cheguei á conclusão que não vale a pena dar-me ao trabalho de alimentar o que quer que seja com pessoas assim. Como uma pessoa bem educada que sou desprezo os que abaixo de mim se encontram , não é menosprezar mas sim tirar partido só daquilo que me faz bem , porque sinceramente mal não me fazem , até dá certa piada saber que se preocupam com o que eu penso ou faço, mas passando á frente... Aquelas são pessoas que não me dizem nada , nunca foram importantes nem especiais para mim, pois , mas tu foste , e quase que bati com a cabeça nas paredes quando me apercebo das atitudes que tens , tu nunca foste assim , não és a pessoa que eu conheci. Vá , respiro fundo e lembro-me da força , esse é o lema . Foste a minha maior aposta e a minha maior decepção , e tenho dito.

p.s- primeira e ultima vez que me dou ao trabalho de esclarecer estas m*rdas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

domingo, 24 de julho de 2011

Estou prestes a rebentar ! Quando tudo está bem , quando tu está estável tem que vir sempre alguma coisa a por-se no meio. Ahh ! Foram uns belos dias com os meus meninos de c.m, para a semana espero já estar de volta. E epá na quinta-feira acho que disse a melhor frase da minha vida , modéstia á parte.

e continuo a não conseguir carregar as imagens para por aqui.

domingo, 17 de julho de 2011

não diria melhor

(...) diz: *mas ha coisas das quais temos que ter noçao que nao queremos te-las de volta
...
(...) diz:
*exacto!
*e ha coisas que temos que aprender a nao desejar. Para nosso proprio bem

(não consigo carregar imagens , grr)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Acho que não existe uma explicação para isto , mas há pessoas que entram na nossa vida para nunca mais saírem. E ainda bem.
(estas mudanças de humor irritam-me , mas epá , estou feliz)

terça-feira, 12 de julho de 2011

"Ela não sente um pingo de raiva dele, o amor que ela sente por ele tem a mesma força, a mesma intensidade de sempre.
Ela decidiu que não lhe ligava mais e assim tem feito. Decidiu que não o procurava mais e assim tem sido.
Limita-se a deixar correr o tempo, um tempo que custa a correr porque os dias são infinitos sem a voz dele. Este tempo é lento porque não suaviza o vazio da presença dele, nem a ausência do toque."

domingo, 10 de julho de 2011

Hoje lembrei-me , sem mais nem menos . Não sei por onde andas, e acho que prefiro nem saber. Senti necessidade de ouvir aquelas musicas , de ler aquelas conversas e de recordar os vários momentos . Quantas foram as vezes que disse que tu ias ser sempre tu , independemente de qualquer outro sentimento que podia residir em mim ? Pois é , nunca te menti. Tentei fazer os possiveis para nunca te magoar, e sim , gostei de ti.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

«(...) Há quem se rodeie de amigos, durma com antigos casos, se enrole numa manta de xadrez e se torne o mais fiel cliente do clube de vídeo da esquina. Há quem tome calmantes, absorva vodka em noitadas vazias como uma esponja inútil, se mude outra vez para casa da mãe, ou parta em uma viagem para um local turisticamente muito apetecível.O pior é quando se chega lá, apetece tudo menos lá ficar. Percebemos que não há longe nem distância para a dor, e que nenhum amante, amigo, mãe, irmão, droga ou bebida matam a saudade do que já fomos ou de quem já tivemos nos braços. Fingimos que está tudo bem, rimo-nos de nós próprios perante os outros e até mesmo perante o outro que vive dentro de nós. A vida foge, os dias atropelam-se, é preciso continuar a vivê-los, mesmo com dor, mesmo com mágoa. Pelo menos a mágoa magoa, faz-nos sentir vivos.»

segunda-feira, 4 de julho de 2011


«Deseja-se muita gente, perde-se a cabeça com algumas pessoas, há entusiasmos, paixões, atracções mais ou menos fatais. Mas o amor há só um. O primeiro. O último. O único e derradeiro. Só se ama uma vez na vida.»

domingo, 3 de julho de 2011

Ia estar a mentir se dissesse que não estive mal , que nunca chorei , que nunca tive saudades. A verdade é que todos os dias que passaram eu estive mal , que todas as noites eu chorava e batia com a cabeça nas paredes e perguntava-me o 'porquê' de tudo isto , de ter perdido uma pessoa tão importante , ou digamos , a mais importante da minha vida, as saudades sentia-as a cada segundo do meu dia, bastava olhar para algo e as recordações vinham e traziam-me um sabor amargo do passado , do meu passado , aquele em que eu fui a pessoa mais feliz do mundo , mas também a mais estúpida e cega. Pois é , há sentimentos que fazem destas coisas. Também não posso dizer que recuperei e que consegui porque nunca se sabe o dia de amanha e o que me tem acontecido desde há meses atrás pode voltar a acontecer quando menos espero , mas posso sim afirmar e isso com todas as certezas , que sou forte , que tenho mais uma batalha vencida e que tão facilmente não me vão conseguir derrubar , porque as minhas ideias , ninguem me as tira.
E só me conseguia lembrar desta frase : «é junto deles que me refugio e consigo esquecer durante algumas horas a tristeza de já não falarmos com frequencia, de já não trocarmos mensagens, de ter perdido aquele sentimento de esperança» , estava pior que mal , até que recebi uma brilhante mensagem que dizia « (...) sabes perfeitamente quanto tempo tiveste (...)  nada se vai repetir com outra pessoa (...) nunca vais esquecer por completo mas por muito que pareça estranho e complicado aprendemos a viver sem essa pessoa. E talvez um dia venhas a conhecer alguem que te deixe feliz e te faça sentir aquele amor de novo. Mas mentaliza-te que nada ninguém o vai substituir.» Não vale mesmo a pena.
m.a , obrigado*